A hemorragia é a saída de sangue devido a rutura de vasos sanguíneos. A hemorragia pode ser interna ou externa, implicando atitudes diferentes por parte do socorrista. Segundo o INEM (2012):
- As hemorragias externas podem ser observadas e facilmente reconhecidas;
- As hemorragias internas são de difícil reconhecimento e identificação.
Deve-se
suspeitar sempre de hemorragia interna quando não se vê sangue, mas a vítima
apresenta um ou mais dos seguintes sinais e sintomas.
·
Sede;
·
Sensação
de frio (arrepios) e tremores;
·
Pulso
progressivamente mais rápido e mais fraco.
Em casos ainda mais graves:
·
Palidez;
·
Arrefecimento,
sobretudo das extremidades;
·
Zumbidos;
·
Alteração
do estado de consciência.
Como proceder neste caso:
·
Acalmar
a vítima e mantê-la acordada;
·
Desapertar-lhe
a roupa;
·
Manter
a vítima confortavelmente aquecida;
·
Colocá-la
em Posição Lateral de Segurança.
É uma situação grave que necessita
de transporte urgente para o Hospital!
O que não se deve fazer:
·
Dar
de comer ou de beber.
Hemorragia externa
Como reagir?
·
Deitar
a vítima;
·
Aplicar
uma compressa esterilizada sobre a ferida ou, na sua falta, um pano lavado, exercendo
uma pressão firme, conforme o local e a extensão do ferimento;
·
Se
as compressas ficarem cheias de sangue, colocar outras por cima, sem nunca
retirar as primeiras;
·
Fazer
durar a compressão até a hemorragia parar (pelo menos10 minutos);
·
Se
a hemorragia parar, aplicar um penso compressivo sobre a ferida;
·
Elevação
do membro.
Para que as células continuem a
receber sangue oxigenado e glicose para sobreviver e desempenhar suas funções,
faz-se necessário:
·
Identificar
fontes de hemorragias externas;
·
Controlar
a hemorragia externa;
·
Prevenir
o estado de choque.
Se não conseguimos estancar a
hemorragia a vítima pode entrar em estado de hipovolémia, o que dentro de
poucos minutos pode levar a morte. Deteção de sinais de hipovolémia: a
hipovolémia é a diminuição do volume sanguíneo em circulação. Pode ter várias
causas pelo que se torna importante conhecer a sua origem.
É importante saber que muitas vezes
a hipovolémia pode ser percetível, reparando em sinais como: taquicardia,
taquipneia, hipersudorese e sinais de hipoperfusão periférica como sejam a
palidez, a cianose, extremidades frias e húmidas, oligúria, acidose metabólica,
alterações sensoriais e do estado de consciência.
Se estiverem presentes esses sinais,
suspeite de hipovolémia e aplique de imediato os cuidados de emergência com
vista a controlar ou minimizar a situação. (INEM, 2012)
Sem comentários:
Enviar um comentário