sábado, 27 de junho de 2015

Hemorragia



A hemorragia é a saída de sangue devido a rutura de vasos sanguíneos. A hemorragia pode ser interna ou externa, implicando atitudes diferentes por parte do socorrista. Segundo o INEM (2012):


  •    As hemorragias externas podem ser observadas e facilmente reconhecidas;

  •         As hemorragias internas são de difícil reconhecimento e identificação.


Hemorragia Interna
Deve-se suspeitar sempre de hemorragia interna quando não se vê sangue, mas a vítima apresenta um ou mais dos seguintes sinais e sintomas.
·         Sede;
·         Sensação de frio (arrepios) e tremores;
·         Pulso progressivamente mais rápido e mais fraco.
Em casos ainda mais graves:
·         Palidez;
·         Arrefecimento, sobretudo das extremidades;
·         Zumbidos;
·         Alteração do estado de consciência.

Como proceder neste caso:
·         Acalmar a vítima e mantê-la acordada;
·         Desapertar-lhe a roupa;
·         Manter a vítima confortavelmente aquecida;
·         Colocá-la em Posição Lateral de Segurança.
É uma situação grave que necessita de transporte urgente para o Hospital!

O que não se deve fazer:
·         Dar de comer ou de beber.


Hemorragia externa
Como reagir?
·         Deitar a vítima;
·         Aplicar uma compressa esterilizada sobre a ferida ou, na sua falta, um pano lavado, exercendo uma pressão firme, conforme o local e a extensão do ferimento;
·         Se as compressas ficarem cheias de sangue, colocar outras por cima, sem nunca retirar as primeiras;
·         Fazer durar a compressão até a hemorragia parar (pelo menos10 minutos);
·         Se a hemorragia parar, aplicar um penso compressivo sobre a ferida;
·         Elevação do membro.

Para que as células continuem a receber sangue oxigenado e glicose para sobreviver e desempenhar suas funções, faz-se necessário:
·         Identificar fontes de hemorragias externas;
·         Controlar a hemorragia externa;
·         Prevenir o estado de choque.

Se não conseguimos estancar a hemorragia a vítima pode entrar em estado de hipovolémia, o que dentro de poucos minutos pode levar a morte. Deteção de sinais de hipovolémia: a hipovolémia é a diminuição do volume sanguíneo em circulação. Pode ter várias causas pelo que se torna importante conhecer a sua origem.
É importante saber que muitas vezes a hipovolémia pode ser percetível, reparando em sinais como: taquicardia, taquipneia, hipersudorese e sinais de hipoperfusão periférica como sejam a palidez, a cianose, extremidades frias e húmidas, oligúria, acidose metabólica, alterações sensoriais e do estado de consciência.
Se estiverem presentes esses sinais, suspeite de hipovolémia e aplique de imediato os cuidados de emergência com vista a controlar ou minimizar a situação. (INEM, 2012)

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