sexta-feira, 22 de maio de 2015

Introdução



Diariamente existe a hipótese de nos confrontarmos com situações de emergência que exigem uma intervenção imediata e crítica. Muitas vezes não nos sentimos preparados para atuar por não sabermos como proceder ou por desconhecermos a necessidade de o fazer.
Este tema é extremamente importante uma vez que ter conhecimentos básicos pode ajudar a salvar vidas. No caso de nos depararmos com uma situação inesperada, seja ela um acidente ou uma doença súbita, devemos estar preparados para agir enquanto não chegam os meios de socorro.
Pode ser a vida de um familiar, de um amigo ou colega, de um doente que está em risco. Os primeiros socorros são a resposta rápida e inicial a uma emergência médica, através da aplicação de técnicas simples e eficazes para reduzir a gravidade da situação, melhorando as hipóteses de sobrevivência de uma vítima e diminuindo o seu grau de sofrimento.
Aumenta-se assim a possibilidade de recuperação e conservação da sua qualidade de vida. Saber o que fazer e (especialmente) o que não fazer pode significar a diferença nestes casos, mas é preciso treinar para aprender. Improvisar pode causar danos ainda maiores para a vítima, por exemplo, paralisia e mesmo a morte.

Por motivos pessoais este tema é também muito importante para mim. Em breve conto ingressar nos Bombeiros. Desde de muito nova este tem sido um dos meus maiores sonhos. O facto de ter familiares bombeiros fez com que crescesse a ouvir as suas histórias de triunfo e, por vezes, de fracasso. As suas experiências deram-me força e motivação para seguir a área da saúde e para poder ser um dia uma boa profissional.
A Cruz Vermelha acredita que os primeiros socorros são mais do que aprender uma série de técnicas, é um ato de humanidade. Estes capacitam voluntários e comunidades para salvar vidas, sem discriminação.
“ Qualquer pessoa tem o dever de prestar socorro ao seu semelhante se este dele necessitar: tranquilizá-lo e socorrê-lo de forma competente, e é uma obrigação moral de qualquer cidadão “ (Vieux, 1977, p. 35) ”.